quinta-feira, janeiro 29, 2004

é possível arranjar este armazém sem ir buscar o manual de web desing. Os filmes não odecem todos ao ano de realização mas ao ano em que foram exibidos algures neste meridiano.

quarta-feira, janeiro 28, 2004

menções honrosas
óscares para 2003


João César Monteiro, como outros, dizia o público que se lixe. O público aqui não é o outro, o interlocutor, razão sem a qual a arte não acontecia uma vez que comunicação é ingrediente indissociável. O público aqui é o número. A estatística. Os segmentos de mercado a,b,c. O cliente, o consumidor, o contribuinte. E a esse como é óbvio o artista nada tem a dizer.

sexta-feira, janeiro 23, 2004



Hoje foi um passo, não um fim. A maior greve de sempre na Administração Pública. Regime tem de renegociar e recuar na senda de destruição da justiça, do ensino, da saúde, da segurança social.

domingo, janeiro 18, 2004

o suicídio é proibido não se conhecendo nenhum castigo para os infractores, com ou sem sucesso, o capacete na cabeça de quem conduz motociclos é obrigatório porque o Estado zela pela vida dos seus, deve o Estado zelar pela vida que é criada no corpo de outra vida, deve exigir a este a anulação da sua autonomia? O Estado exige cidadãos autónomos, responsáveis pelos seus actos, base sem a qual não havia o Direito, sobre o qual aquele assenta. Alienar o corpo da mulher à decisão do Estado sobre a sua reprodução é retirar-lhe direitos que lhe conferem, neste sentido, o exercício (pleno, como se ouve dizer) da cidadania. Resquícios do patriarcado que de forma subterrânea estão na base e moldam grande parte das discussões e argumentos que se têm lido.

Lembrando-me do padre Mário de Oliveira, Deus não exige que o seu povo seja obediente a ordens que não deu, Deus exige do crente que aja em consciência.

quinta-feira, janeiro 15, 2004

Fumar tira tempo de vida. Enquanto se fuma não se pode fazer uma série de coisas.

domingo, janeiro 11, 2004

Terrorismo
mais uma estreia de um texto dramatúrgico no país. Encenado e editado pelos Artistas Unidos. Em boa hora este grupo encontrou (por enquanto) casa no municipal Taborda. Em boa hora trouxeram sangue fresco à companhia para este genial elenco. Um texto muito bom. Uma encenação pouco ousada, talvez porque Jorge Silva Melo seja contrário à ideia de haver Um Encenador.
Tragam mais presniakov`es. Bravo!